terça-feira, 8 de janeiro de 2019

ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA



          O coronel Estevão José Barbosa de Moura nasceu em Pousa, município de Taipú, em janeiro de 1810, filho de Manuel Teixeira Barbosa, comandante superior, vereador do Senado da Câmara do Natal, vice-presidente e presidente da Província do RN e Ana da Costa e Vasconcelos. Os pais proporcionaram ao jovem Estevão um ambiente de príncipe herdeiro.Seguindo a praxe endogâmica que recomendava às famílias mais ilustres, o casamento entre parentes, com o objetivo de manter a fortuna na família, em 3 de julho de 1833 Estevão Moura casou com sua prima materna Maria Rosa do Rêgo Barros, filha do Coronel de Joaquim José do Rêgo Barros e Maria Angélica de Vasconcelos, na capela do Ferreiro Torto, domínio do sogro.
        Destas núpcias nasceram oito filhos, sendo as mulheres; Ana Joaquina de Moura Castelo Branco, casada com José Moreira Brandão Castelo Branco, Maria Angélica de Moura Câmara, casada com Jerônimo Cabral Raposo da Câmara, Isabel Cândida de Moura Chaves, casada com Francisco Clementino de Vasconcelos Chaves e Antônia Rosa Teixeira de Moura, solteira.Os homens foram; Joaquim Manoel Teixeira de Moura, casado com Ana Joaquina da Fonseca e Silva, Manoel Joaquim Teixeira de Moura casado com Tereza Josefina da Fonseca e Silva, José Getúlio Teixeira de Moura casado com Joaquina Angélica Marinho de Carvalho e Estevão José Barbosa de Moura Júnior, falecido solteiro. Todos os casais tiveram descendência vastíssima, entrelaçada e prolifera.
        O cel. Estevão Moura foi um homem poderoso, influente e prestigiado. Teve fortuna incalculável, rebanhos imensos, fazendas, casarios, escravatura, pilhas de ouro. Sua vontade era lei. Politicamente administrou a província em três ocasiões, em 1841, 42 e 43. Foi deputado provincial nos biênios de 1840-41, 42-43, 44-45, tendo tomado parte nas sessões de 1838-39, como suplente do Dr. Pinagé. Em 10 de novembro de 1841, criou a comarca e o município da Maioridade, hoje Martins. Em 27 de janeiro de 1889 aderiu ao partido republicano que Pedro Velho fundava.
           Proprietário de terras que remontavam às antigas sesmarias coloniais, suas terras englobavam municípios inteiros, dezenas e dezenas de propriedades, com residência, servos, cavalos de sela, conforto e poder. Em 1874, doou uma parte de suas terras na fazenda Barra (hoje solar Caxangá) para a edificação da capela de São José, seu padroeiro. Foi o todo poderoso da região de São Gonçalo do Amarante e Macaíba. Arranjou inimizade com o major Fabrício Gomes Pedroza, quando em juízo exigiu que este redirecionasse a cerca de “Coité” que avançara sobre parte do movimentado porto local, escoadouro da produção do sertão potiguar. Tempos depois, teve um embate celebre nas crônicas do Estado com o Presidente da Província Manuel da Silva Lisboa – Parrudo - cuja solução importou na morte do arrebatado administrador. 
         Em Macaíba, que não era ainda uma vila, Estevão Moura construiu com os próprios recursos a primeira ponte da cidade, em 1859 e em seguida, abriu a estrada que liga Macaíba a Natal via mangabeira. A parte desta estrada dentro da cidade do Natal é hoje a conhecida avenida Coronel Estevão! Foi ainda construtor do Solar Caxangá (em seu tempo Fazenda Barra).
Coronel Estevão Moura! Seu nome soava como uma trombeta de guerra. Nascera no Brasil vice-reino, atravessara a Regência e viveu três anos no regime republicano depois de escoar-se o primeiro e segundo Império. Morreu paupérrimo, ignorado e esquecido em Macaíba no dia 16 de janeiro de 1891, sendo seu corpo sepultado no cemitério de São Miguel e posteriormente transportado seus restos mortais para o jazigo da família Moura, na matriz de Nossa Senhora da Conceição da Macaíba.Político, fazendeiro, lavrador, dono de Engenhos, criou municípios e seu sangue corre em milhares de veias, perpetuando uma vida que não pode ficar na escuridão e no esquecimento.Em Natal denomina uma das mais famosas avenidas da capital potiguar a Avenida Cel estevam, conhecida com Av 9.
FONTE – CRONICAS TAPUENSES

Estevão José Barbosa de Moura


Estevão  José Barbosa de Moura (Líder Político) MILITAR . Nasceu a 21 de janeiro de 1810 e faleceu a 2 de dezembro de 1891. Foi líder político dos municípios deTaipu e Macaíba-RN. Era tachado de “Coronel”, em virtude de comandar seu reduto eleitoral de sua região por um longo período, além de ser grande fazendeiro. O “Coronel” dos currais eleitorais.Governante Presidente da Província do Rio Grande do Norte.  De 6 de julho de 1841 a 4 de dezembro de 1841 Primeiro Mandato De 31 de março de 1842 a 31 de maio de 1842. Segundo Mandato De 15 de novembro de 1842 a 7 de julho de 1843 Terceiro Mandato
Estevao José Barbosa de Moura-Nasceu em Taipu-RN, em 21 de  janeiro de 1810, filho de Manoel Teixeira Barbosa (que, na condição de Presidente da Câmara Municipal, assumira o governo da Província em 1824 e 1825, e como vice-presidente, em 1838). Grande proprietário
de terras, notadamente em São Gonçalo. Foi deputado provincial nos biênios 1840-1841, 1842-1843 e 1844-1845 e vice-Presidente da Província do Rio Grande do Norte, chegando a assumir o governo em três oportunidades: de 6de julho a 4 de dezembro de 1841, de 31 de março a 31 de maio de 1842 e de 15 de novembro de 1842 a 7 de julho de 1843. Em 1845 herdou a propriedade de “Ferreiro Torto”, em Macaíba; demoliu as antigas construções, que eram de taipa, e ergueu um imponente casarão, verdadeiro solar em estilo colonial, constituindo-se num dos últimos exemplares da arquitetura rural desse estilo no Rio Grande do Norte. Coronel Estevam, que dá nome a uma das ruas mais tradicionais de Natal, faleceu em Macaíba, em 2 de dezembro de 1891.

FONTE:
“Personalidades Históricas do Rio Grande do Norte (séc. XVI a X

ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA


ESTEVÃO JOSÉ BARBOSA DE MOURA, primeiro vice-presidente. Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Norte, tendo assumido a presidência interinamente por três vezes, de 6 de julho a 4 de dezembro de 1841, de 31 de março a 31 de maio de 1842 e de 15 de novembro de 1842 a 7 de julho de 1843. Natural de TAIPU-RN, nascido a 21 de janeiro de 1810 e faleceu em Macaíba no dia 2 de dezembro de 1891. Grande proprietário e político provincial. Foi deputado provincial nos biênios de 1840-41 e 1842-43. Como Vice-Presidente governou a Província do Rio Grande do Norte de 1841 a 1842. Coronel da Guarda Nacional. Senhor do engenho, Coronel Estevão Moura teve destacada atuação na cena política norte-rio-grandense, em meado do século XIX. Suplente de Deputado, convocado para a Assembléia Legislativa (1838/39). Deputado provincial em três legislaturas (1840/41, 1842/43 e 1844/45). Por três vezes administrou a província, na qualidade de 1ª vice-presidente em exercício, tendo firmado alguns contratos para a construção de estradas e de outras, como casas de Câmara e cadeias nas vilas mais importantes. Era casado com Dona Maria Rosa Barros. Sancionou, em 10 de novembro de 1841, a Lei Provincial n° 71, elevando à categoria de Vila, com o nome de Maioridade, a povoação da serra do Martins, e criando a Comarca do mesmo nome. Ele herdou do seu sogro, o Coronel de Milícias Joaquim José do Rego Barros, o histórico engenho Ferreiro Torto, nas imediações de Macaíba, e ali ergueu belísisimo solar de quatro águas, ainda hoje tido e havido como um dos mais interessantes exemplares da arquitetura civil no Estado. É patrono de uma das principais avenidas de Natal. Faleceu em Macaíba, a 2 de setembro de 1891 19 – Dom MANUEL D’ASSIS MASCARENHAS, 9º presidente, governou o Rio Grande do Norte, pela segunda vez, a primeira foi no período de 03/11/1838 a 06/07/1841)carta imperial de 17 de setembro de 1838, posse em 3 de novembro de 1838, governou FONTE – LIVRO NOTAS DE HISTÓRIA, DE ANTONIO SOARES

Quem sou eu

Minha foto
PORTAL TERRAS POTIGUARES NEWS, DO STPM JOTA MARIA, COM 77 BLOGS E MAIS DE CINCO MIL LINKS - MOSSORÓ, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE